Estudantes de escola pública fazem visita à Justiça do Trabalho em Salvador



Alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Alípio Franca, localizado no bairro de Dendezeiros, viram de perto como funciona a Justiça do Trabalho em Salvador. Eles participaram, na manhã desta quinta-feira, dia 20, de uma das etapas do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), iniciativa da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas), executada na Bahia pela Amatra5 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 5ª Região) e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5).

A visita começou pela sede da Amatra5, que fica no 11º andar do Fórum Trabalhista do Comércio. Os jovens foram recepcionados pela presidente da Associação, Angélica Mello, que deu as boas-vindas e explicou a programação da manhã, além de dar informações gerais sobre o funcionamento do Fórum. Participaram também os juízes Agenor Calazans (coordenador estadual do TJC) e Geruzia Amorim (diretora de Aposentados e Pensionistas da Amatra5).

Em seguida, a professora Olenêva Sousa fez uma surpresa para os alunos, lendo um artigo publicado no site da Amatra5 sobre a experiência do TJC no Colégio Alípio Franca e citou trechos das redações das quatro estudantes que venceram o concurso promovido pela escola sobre o programa. O artigo foi escrito em parceria entre a própria Olenêva e a professora Cremilda Lima. As alunas vencedoras foram Daiane da Silva de Jesus, Ana Beatriz Santos Amaral, Aska Kuwano e Andréa da Silva.  

Depois foi servido um café da manhã para os alunos e em seguida foram formados três grupos. Cada um deles foi visitar uma Vara, acompanhados de um juiz e de uma professora. Além das autoras do artigo, participou também da visita a professora Selma Coelho. Os visitantes assistiram a várias audiências conduzidas nas Varas pelas juízas Silvia Isabelle, Clarissa Magaldi e Hineuma Márcia Cavalcanti e depois, acompanhados dos juízes, conheceram a área de Execução, que fica no andar térreo do Fórum, ouvindo explicações sobre o funcionamento daquele órgão.

Para a professora de História Cremilda Lima a experiência de trabalhar com o TJC foi muito gratificante. Em sala de aula, ela promoveu um debate a partir da Cartilha do Trabalhador, distribuída pela Amatra5 entre os alunos, e orientou os estudantes sobre a redação. “Percebi que houve um grande interesse deles em buscar informação sobre os direitos dos trabalhadores”.

A professora de Filosofia Olenêva Sousa também elogia a iniciativa, destacando que o Trabalho é um tema transversal à sua disciplina e que o TJC ajudou na reflexão dos alunos sobre questões sociais.

A estudante Daiane da Silva de Jesus, 17 anos, disse que gostou muito da visita e que ficou surpresa com a celeridade do processo eletrônico na Justiça do Trabalho. “Todas as escolas deveriam ter um programa como o TJC para que os alunos conhecessem melhor esse universo”.

Fonte: Amatra5 - 24/7/2017